quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


Estava aqui pensando. De uns dias pra cá tudo o que eu sentia antes foi se esvaindo... Não sinto mais o mesmo. Fotos não são nada, eu sei. Por que tanto desespero, então? Por enquanto estou apenas observando pra ver onde vai dar. Tomara que ninguém saia machucado. Eu não me perdoaria se acaso isso acontecesse denovo!

Quanto á outra pessoa, honestamente eu sei que ninguém pode tornar minha vida melhor. Ninguém pode vivê-la por mim. Compartilhar seria bom, mas existe tanto egoísmo... Então porque ainda há insistência da minha parte com relação ao amor? É como minha querida amiga de noites frustradas, Ami Winehouse, diria: " Love is a losing game".

Apesar da falta quase imperceptível na infância, meu pai conseguiu também me danificar na adolescência. Assim eu me vejo sempre procurando aquele que eu nunca tive pra repôr. Pra se ter uma idéia se eu penso nele pelo menos umas dez vezes no ano já eh muito! Ele só foi meu progenitor. E as sequelas vão durar a vida toda. Agora eu me dou conta disso.

Mas o que resta só são os sonhos. A vontade de conquistar um jardim ao meu redor, sem me preocupar se vão tomá-lo de mim. Buscando algo sólido eu vou me adaptando sutilmente por aqui. Quem sabe um dia essa busca desenfreada tenha um fim. Quem sabe eu não vá, literalmente, me sacrificar. Porém o melhor eu daria aos meus filhos. Pensando bem o meu pai me ajudou bastante. Agora eu quero ter uma família e dar á ela as coisas materiais e imateriais que eu não pude ter.

Ainda há muito chão pela frente, eu sei. Mas se o futuro nos faz ter inveja dele, por que não dar á ele o troco: sonhar e acreditar q podemos moldar o futuro ao nosso gosto!

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